segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tudo Novo de Novo

Pois bem, desta vez cheguei e cheguei para ficar. Hoje faz 10 dias que estou aqui e já me sinto a vontade para descrever algumas coisas. Eu, a Laura (minha irmã) e a Lisiane (minha amiga) fizemos um passeio, que por sinal indico a todos, que apresentou os pontos turísticos mais visitados em Buenos Aires. o passeio é no Bus Tour e tem duração aproximadamente de 3 horas. Nós não descemos do ônibus, pois a nossa intenção era posteriormente ir aos lugares que mais nos interssaram de ônibus urbano. Porém, aconselho esse passeio para aqueles que querem "conhecer" a cidade em um dia. Você pode descer no lugar de interesse visitar e subir no próximo Bus Tour, que passa em média a cada hora, sem custo algum, Vale a pena!
Já que mencionei ônibus urbano neste primeiro parágrafo, algo me intriga sobre isso desde que cheguei. A forma como as passagens são cobradas. Não existem cobradores (tudo bem, eu sei que não existem em vários lugares do mundo), mas o que me supreende é a forma como as passagens são cobradas. Parece um telefone público (o famoso orelhão), onde você coloca as moedas uma por uma, até chegar ao valor que corresponde o teu destino. Ex: Se você quer ir para um determinado bairro sai tanto, se for para outro bairro é tanto. Achei super justo porque você paga pelo trecho percorrido. Porém não existem fichas com esses respectivos valores. Então, se o seu destino sai $1,25 você comunica o motorista e vai colocando as moedas, uma por uma nessa "caixa".
Só que este tipo de cobrança gera um certo caos, não só na hora de subir no ônibus, mas também para um mercado inteiro. Você começa a pensar 2 vezes antes de entregar 0,25 centavos para moça do caixa do supermercado. Vem logo o pensamento: "Se eu facilitar o trco pra ela, não vou ter depois pro busão". Aí você pensa bem o contrário: "Vou dizer que não tenho troco, assim, ela me da 0,75 centavos". Viram? Parece que não é nada, mas aqui em Buenos Aires as moedas são verdadeiros tesouros. Pior é quando o cara da fruteira te da um desconto de 0,30 centavos, só para não te dar 0,70 de troco. Sacanagem! Eles também devem pegar ônibus.
Seria tão mais fácil se existissem fichas com os valores correspondentes ao destino. Os comerciantes agradeceriam, as filas nos ônibus diminuiriam e eu não precisaria literalmente estar contando moedas. Ter um cofrinho aqui não é nada viável. Uma coisa aprendi nesses primeiros dias, que é dar valor a cada moeda. Também soube (porque está estampado dentro dos ônibus), que o Governo Federal custeia boa parte do valor das passagens, por isso elas ficam em torno de $1,10 a 1,25 (a passagem mais cara que paguei, e olha que eu fiquei mais de 1 hora no ônibus). Nossa como a Presidente é "buena onda"!!! Como se não fosse uma obrigação o que ela faz. Ela tem uma mania muito feia semelhante a de políticos brasileiros, mas um pouco mais descarada, que é estampar o nome nas obras realizadas. Aqui se vê muito: "Obra da Presidente Cristina Fernández de Kirchner". Só falta ter: "Argentina um país de todos". Daí sim!!!! Mas isso fica para outro momento, ainda não estou apta a manifestar minha opinião sobre certos assuntos. Há muito que pesquisar. Valeu galera!

CHEGUEI

Galera!!

Resolvi fazer o meu blog para narrar essa minha nova fase, agora em Buenos Aires. Deixo todos a vontade para comentarem, criticarem e elogiarem (se eu merecer hehehe). Mas já comunico, que tudo que eu postar estará baseado na minha visão, de acordo com a minha leitura da cidade, do país, de tudo que por aqui eu encontrar. Confesso que está me batendo um medinho de escrever, porque em um minuto aqui, após criar esse blog, eu já apaguei várias vezes o que escrevi. Mas "bora", que a melhor coisa que existe (ou uma das melhores) é enfrentar o medo. Portanto, como dizem aqui na Argentina "dale".
Um dos motivos que me levou a fazer o blog é que, quando eu estava procurando informações sobre a cidade eu não encontrei nada referente ao cotidiano da cidade do ponto de vista de algum estrangeiro. Claro que há vários blogs com várias informações, mas gostaria de fazer algo não tão turístico, pois para isso existem os sites de hotéis, agências de viagem e do Governo. Ok?